A Esperança - Suzanne Collins

 Sinopse: Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?

"A Esperança" terceiro volume de Jogos Vorazes foi um dos livros mais intensos que já li: As coisas não param de acontecer por um minuto se quer e você é obrigado a devorar o livro em poucas horas.

Eu sei que teve muita gente que não gostou do final da série e é claro tiveram coisas que eu não gostei também, e a principal delas foi a pouca participação do meu personagem favorito o Peeta. Porém no geral eu gostei do final, poderia ter sido um pouco mais detalhado, mas também não deixou pontas soltas, pelo menos ao meu ver.

Também gostei das reflexões que eu tive ao ler esse volume, alguns trechos ficaram em minha mente por dias:

"Não tenho mais nenhum compromisso com aqueles monstros chamados humanos. Eu mesma me desprezo por fazer parte deles. Acho que Peeta tinha razão quando disse que poderíamos destruir uns aos outros e deixar que outras espécies descentes assumissem o planeta. Porque há algo significativamente errado com uma criatura que sacrifica seus filhos para resolver suas diferenças... A verdade é que viver num mundo em que esse tipo de coisa acontece não traz benefício pra ninguém."

Acho que nesse ponto a autora não estava mais falando sobre o mundo que ela criou, mas sim sobre o mundo que existe a nossa volta, o mundo em que "crianças" de 18 anos são enviadas ao exercito e treinados para lutar e matar em jogos muito mais vorazes do que os do livro. Realmente "há algo significativamente errado com uma criatura que sacrifica seus filhos para resolver suas diferenças"

Quando comecei a ler a série, ou até antes de começar, toda essa ideia de Jogos Vorazes me parecia tão irreal, acho que por isso eu não tinha vontade de ler, mas agora pensando melhor, nosso mundo já viu coisas bem piores: Holocausto, bomba atômica, massacres de todas as formas imagináveis, os jogos vorazes não são nada perto disso.

A conclusão é que eu amei a série, não consigo dizer de qual dos três gostei mais porque como mencionei no post sobre "Em Chamas" eles são apenas volumes de um mesmo livro, pra mim não há como separá-los.