segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Dignidade

Autores: Mario Vargas Llosa, Eliane Brum, Paolo Giordano, Catherine Dunne, Alicia Giménes Bartlett, Sinopse: James A. Levine, Esmahan Aykol, Tishani Doshi, Wilfried N'Sondé
Sinopse: Para celebrar os 40 anos dos Médicos Sem Fronteiras, a instituição convidou nove escritores de diferentes nacionalidades para visitar projetos de ajuda humanitária em alguns dos países mais pobres do mundo. Estes escritores cederam seu tempo e talento para contar essa experiência. Os textos transitam entre a realidade e a ficção e chamam atenção para a situação daqueles encurralados por conflitos armados, fome, epidemias, desastres naturais e exclusão social. Eles estiveram lá, testemunharam cenas ora absurdas, ora comoventes, acompanharam histórias fabulosas de gente que vive todo dia, situações-limite, aprenderam sobre superação humana e esperança - mas também sobre a dureza da vida e sobre as consequências da ganância, do ódio, do desprezo, da intolerância às diferenças. Contando suas histórias, esses escritores ajudam a denunciar a violência nas regiões visitadas e a restabelecer a dignidade dessas pessoas no mundo. O livro conta com prefácio de Drauzio Varella.
"Mas a única coisa que sei é que Martin Luther King estava certo. O mal prospera, disse ele, não porque os homens perversos fazem o mal, mas porque os homens bons não fazem nada."
Logo que comecei a ler Dignidade percebi que não seria um livro fácil de ler, não que eu já não soubesse isso antes de começar, mas logo de cara ele nos conta que a principal causa de morte de mulheres no Congo é o estupro, e isso me fez chorar, porque pra mim não existe nada mais triste do que a crueldade humana. Pensei em desistir do livro, ele me deixava realmente triste, porém um dos maiores problemas que essas pessoas enfrentam é o fato de serem ignoradas e embora eu possa fazer  pouco ou nada por elas, eu não seria mais uma a ignorá-las, eu precisava terminar de ler e em momento algum me arrependo, foi difícil, mas foi também uma lição de vida, as vezes reclamamos tanto e quando olhamos para situações como as relatadas no livro percebemos que não temos o direito de reclamar, temos que aproveitar a sorte e ser feliz, pois para uma grande parcela da população mundial essa opção não existe
Se recomendo o livro? Sim, com toda a certeza, mais do que recomendar, se eu pudesse eu obrigaria todas as pessoas a lerem, talvez se todos soubessem o quanto são sortudos seriam mais felizes.


4 comentários:

  1. Eita que essa resenha foi forte!!! Fiquei com vontade de ler e ao mesmo tempo com medo!!!

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  2. Oi Adriana, quanto tempo!!
    Tbm senti sua falta! Como anda as coisas aqui na blogosfera? hehehe

    Nsss, esse livro deve ser mto bom!
    Eu tbm fico indignada com a crueldade humana, mas acho importante lermos livros que tratem disso. Li há alguns meses o Pequena Abelha, vc já leu? É mto triste tbm, quando comecei a ler essa resenha lembrei dele na hora.
    Fiquei curiosa pra ler esse livro!

    Ótima resenha flor.

    Beeeijao!
    ps: aparecei mais por aqui :D

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    Respostas
    1. Não, ainda não li Pequena Abelha, mas já ouvi falar bastante e quero ler assim que der.
      Obrigada pela visita, fico muito feliz que você esteja de volta a blogosfera, férias é tudo de bom né? Também vou aparecer mais agora.

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  3. Oi fico mais no meu camarote
    Sou sua seguidora e gosto do teu site

    Tem um selinho pro teu blog lá no meu blog
    http://omundopordentrodoslivros.blogspot.com.br/2012/12/campanha-de-incentivo-leitura_13.html

    Espero que goste
    Bjs
    Julia

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Saiba que seu comentário me deixa muito feliz, então comentem a vontade.
Beijos

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